sábado, 7 de julho de 2007

meu uivo


E eu sem ti aqui me destruo,

Contigo ausente do meu ninho,

Permaneces no desfiladeiro sem fim

E nas trevas implacáveis deste silêncio

Medonho de tão negro e tão vazio,

Revisito teus sons

Que em meu corpo vivem,

Solto meu grito alucinante

De procura em vão

E desfaço o meu olhar

Raiado de sangue

Que na escuridão

Tua alma reflecte

Envolta em seus desejos e pedidos.

Um comentário:

Anônimo disse...

muito bonito... só que um pouco dilacerante


April 09