sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

É NATAL


Que neste Natal
chovam estrelas brilhantes de magia
libertando os sonhos de criança em nós adormecidos
tocando de paz e amor os corações feridos
serão prendas de esperança e alegria

Oiço sinos em cada coração batendo
e anjos no céu à boleia das estrelas cintilantes,
brilham  de  esperança e amizade
soltando o amor do seu colo
choram lágrimas de amor e saudade

Sfsousa/olharomar

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mar






06/12/2009 – uma visita à praia da Granja/Aguda em dia cinzento de arrepiar e mar violento enraivecido (Eu, Delfina, Germano, Luísa)



Mar,
mar revolto que hoje me chamaste, 
trouxeste ondas enamoradas e loucas, 
tocadas pelo vento forte do desejo,
buscando refugio na imensidão do meu sonho

Mar,
correndo na praia, 
os teus barcos aprisionados
seguram suas vidas e seus pertences, 
guardam as redes com o marcar dos anos nos seus fios, 
resguardando sua luta para outro dia e outra maré

Mar fundo,
o céu coberto de negro, 
reflecte no teu leito as nuvens soltas e inebriadas de amor,
carregando ventos de tempestade 
nas ondas que fustigam nossos cabelos,
a chuva encontra seu poiso nos olhos que teimam em abrir, 
é a beleza das forças da natureza 
nos mostrando quem manda no seu destino 

As gaivotas fugiram amedrontadas e no horizonte nada navega, 
só o amor entra por essa imensidão,
foge da terra deixando amarras soltas para trás,
segue pelo mar e tempestade adentro, 
sem rumo, 
se multiplicando em cada vaga, 
como se pudesse repartir seu desejo e suas lágrimas 
por este oceano que nos hipnotiza

O crepitar da vida é ofuscado pelo rebentar das ondas 
e o silvo do vento batendo nas rochas 
inunda nosso farol com sua luz de carícias

As ondas desejosas de chegar a terra, 
levantam seus braços e quase chegam ao céu, 
desfazem seus desejos na praia e não alcançam seu sossego, 

morrem na areia e retomam seu destino, 
com a mesma força que lhes dá vida 
e que de novo na praia se perde

Sfsousa/olharomar



sábado, 5 de dezembro de 2009

Tua foto na noite




Vi tua foto na noite,
morna como sopro de beira rio
em esperança de verão
tocada pela luzes das estrelas reflectidas nas águas,
um breve flash na mão,
o  sorriso preso à luz do néon e da noite,
um rasgo de amor voando nesse click
surpreende nossos olhos
é a vida ao sabor da vida
fugindo dos nossos corpos
e serenamente se tornando em maresia

Sfsousa/olharomar

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

e assim ...




Nas vozes existentes nas noites
que serenamente atravessamos
sinto a magia dos teus passos
e ao teu corpo envolto em chamas de desejo,
me declaro,

rasgo os bloqueios que tentam segurar meu prazer
e entro na doce boca do teu covil
entrelaço prazer e delírio em explosão
deixando amarras para trás

no teu corpo sinuoso retalho nosso prazer
para que dure toda a vida,
o suor escorrendo pelo teu corpo brilhante,

os teus braços dançando desgarrados em mim
me desenterram gritos há muito acomodados, esquecidos
e assim... vivo estou eu.

Sfsousa/olharomar

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Escuto teu corpo

Escuto teu corpo em silêncio

e em silêncio me vou deixando ir

nessa força que me dá vida

eu quero ficar sem partir

perseguindo minha sina

em silêncio fico

não te procuro

mas sempre te encontro

escutando teu amor em meu silêncio

em teu silêncio meu amor escuto


Sfsousa/olharomar

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Já fui


Já fui lua em teu redor
pétala brilhante
em rosa de sorrisos frescos,

já bebi teu sonho
imerso em todos os néctares
plenos de cor
e sedentos dum beijo

Já senti teu corpo
rasgando as cores do arco-íris
e no prazer que nos inventa...voei

Sfsousa/olharomar

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Respiro o vazio

Respiro o vazio que tua falta me faz,
carrego nas veias o sangue perdido,
mas lentamente desperto
e para ti,
em mim,
permaneço vivo,

acordo para esta realidade
que recordações nos envia,
mas o vazio aí permanece sem luz
e sem sentido,
é vazio até à medula de cada corpo,
despojado de tudo
e o nada como se tudo possuísse

mas um pequeno ponto branco surge,
brilhando, neste vazio infinito,
carrega essa esperança acorrentada
por enquanto não perdida,
é o amor numa réstia de vento transportada,
o toque dum sopro profundo
o acordar devagarinho,
dum sonho pleno de vida

e esse ponto pequeno e brilhante
explode em foguetes de alegria
disparando em todos os sentidos,
a luz tomando conta de ti,
do teu buraco negro,
na alegria cativante que teu olhar desperta
abre teu coração
reclama teu amor e tua vida
e festeja essa vitória que é só tua

Sfsousa/olharomar

sábado, 5 de setembro de 2009

Me tocaste






me tocaste

nos meus sonhos

como se teus sonhos

me beijassem


me tocaste com a luz

que te ilumina

e meus olhos perseguem,


me tocaste com esse ar

sereno e só

nas rimas dos teus versos escondidos


tocando de leve

me amaste

com uma parte de ti

que procura

uma breve e doce loucura

com teus versos de amor

me tocaste


Sfsousa/olharomar

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

sinto a falta




Sinto a falta
do sol, do mar
e das lágrimas de sal
transformadas em cristais
de cores brilhantes,

Sinto a falta
do alçar do teu braço
e do encosto
no teu ombro

Sinto a falta
da paz reclamada da lua
e dos beijos que selou

...eu que sou poema de amor em verso por chegar

Sinto a falta
do ultimo céu
e do teu coração brilhando
nas marés escondidas

Sinto a falta
da areia macia brincando
nos teus pés
e da espuma branca
das ondas bravias

...eu que me tornei em azul e mar

Sfsousa/olharomar

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Já não há


Já não há
canções nem marés
em espera,
agora que te ausentas,
és brilho de rio
em suspenso no teu mar
e vazio
guardando meu olhar
Sfsousa/olharomar

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Olho o mar...



No outro lado do oceano

Nas mesmas águas transparantes

E vivas que nos chamam

Fecho os olhos


E as lágrimas de meus olhos

Em mar se transformam

Na esperança vã

Que alguma das ondas

Que te envio

Recolha pedaços teus


E regresse através desse oceano

De ondas revoltas

Mas de dádivas imensas


E eu marinheiro perdido

Recolha em meus olhos

As tuas lágrimas ao mar derramadas

E nessa imensidão perdidas


Sfsousa/olharomar

foto de Antonio Cravo


sábado, 1 de agosto de 2009

Olho o mar

Olho para o mar

e nele navego

meus pensamentos inquietos

de marinheiro sem porto,

Vejo entre a turbulência

das águas

a limpidez da tua pele

esvoaçando carícias

na serenidade dos teus olhos

e qual marinheiro sem navio

navego nas águas

que te dão vida

e num acordar que não pedi

te acompanho ao largo


Sfsousa/olharomar

sexta-feira, 24 de julho de 2009

QUE...

Que a lua

se aproxime

E seu véu

a terra cubra

Metade de mim

é aurora,

a outra metade

penumbra


Que os homens

se perdoem

da destruição

deste mar

Metade de mim

é terra,

a outra metade

teu lar

Sfsousa/olharomar


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Que....






Que a humanidade
reclame das guerras
do ódio sem sentido
às ruas atirado
Metade de mim
é pranto
a outra metade
soldado

Que a musica
que oiço distante
seja musica
que não acabei
Metade de mim
é esperança
a outra metade
nem sei
Sfsousa/olharomar
foto de Augusto Pombo

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O fogo final


Entretanto surge a meia-noite,
0 inesperado toque das badaladas à espreita,
a música amparando seu embalar e seu ritmo,
as pessoas fugindo para outros sítios onde pudessem desfrutar
do tão esperado fogo de artificio
já que festa sem fogo de artificio de orgulho para todos,
não é festa.

E nós lá fomos
na procura de um bom lugar para admirar o lançamento dos foguetes
nos quedamos pela roda da igreja,
num varandim com vista para a rua,
um plano superior onde se avistavam as pessoas,
os seus cumprimentos e saudações,
os candidatos a políticos agrupando-se num riso desnecessário
em conversas sem sentido,
para se tornarem notados,
esperando que o fogo de artificio lhes traga o valor do oiro e o brilho das estrelas,
mas não,
são simples humanos e a multidão que por eles passa nem os reconhecem
…triste manifestação de intenção política e de aproveitamento popular,
nas derradeiras tentativas para serem apreciados e vistos,
como se os valores da vida e da personalidade
fossem festa e balança por um dia.

Eis que surge o fogo por todos esperado,
o primeiro foguete,
um enorme petardo que até assusta
desperta os animais recolhidos na sua toca
dando inicio ao fogo-de-artifício,
as pessoas todas de olhos postos no céu,
abrindo a boca de espanto
sempre que surgia novo foguete
com nova cor ou novo desenho no céu
e foram muitos foguetes,
desiguais e de cores diferentes que surgiram nesse céu negro,
como se bailassem diante dos nossos olhos em coreografias de estrelas
e nós seguindo seus sons e seus rastos
até se perderem no ar e no pensamento,
dissolvendo-se no céu,
mas guardados nos corações de todos,

E assim recolhendo a nossas casas,
se acabou a festa e a procissão,
ficam as memórias para sempre
e com a vontade de continuar a tradição da nossa terra e nosso viver,
partimos de novo para os braços do nosso amor
e para o ninho do nosso querer.

sfsousa/olharomar

domingo, 12 de julho de 2009

a musica e a alegria



Ao fundo o palco montado

esperando a actuação dum grupo de musica de baile,

sobejamente conhecido da maioria das pessoas,

de nome artístico Diapasão,

a praça ondulava com esse mar de gente

que bailava aqui e ali,

acotovelando-se e sorrindo,

enquanto outros chegavam com a pressa imensa

de se poderem lançar um passo de dança

antes que a música se acabe


E chegou imensa gente, pessoas de todos os lados,

gente de todas as profissões e estratos sociais,

todos dançando ou se mexendo, dando asas à sua alegria,

por momentos desprendidos do peso do trabalho ou obrigação,

dançando sem medo ou receio de se perder num passo de dança

ou trocar seus passos

…é a dança popular no seu melhor.


A música surgindo em catadupa,

cantor quase sem sossego e voz sem descanso

soltando essa música que entra no ouvido

e obriga o corpo a mexer,

embalando a vontade de dançar,


Nota-se em muitos casais a vontade de participar,

olhando-se nos olhos e movendo o corpo

como se seu corpo atraísse o outro corpo,

desejoso da dança e do movimento


Não escapando imune a esta magia e confusão,

agarro na Delfina com uma mão,

puxo seu corpo e rodopio no meio de tantos corpos,

encostando a minha cabeça à sua,

tentando acertar meu passo com a música e com o coração,

bailamos levemente enquanto a música toca,

os pés parecendo não tocar o chão,

os corpos aconchegados nesse amor

que nos agarra e funde

...até se acabar a canção.

Sfsousa/olharomar

sábado, 11 de julho de 2009

O cair da noite

As pessoas regressando a sua casa,

esperam o cair da noite para de novo se largarem na rua

e desfrutar desta festa de encerramento com perspectivas de alegria no seu seio

e eis que a noite se aproxima,

as luzes e os arcos festivos iluminam as ruas que cercam a igreja matriz

e nos faz sentir que o dia roubou um dia ao seu descanso

e nesta data nos cobre de luz.


Todas as ruas convergem para o adro da igreja onde está o palco montado

e as barracas de venda de bugigangas, brinquedos e balões

animam a criançada,

as barracas de farturas e doces regionais

fazem as delícias dos adultos.


Mais longe os carrosséis rodopiam

em corridas psicadélicas e música estonteante

escondendo o barulho dos seus movimentos

e as crianças reclamando aos pais,

puxando das saias às mães

fazendo birras ou pedindo todo o tipo de atenção para poderem,

nem que seja por uma vez, rolar no carrossel de cores brilhantes,

que neste dia nos remete a outras vidas e passado de recordações.


No adro da igreja, perto da entrada da antiga casa paroquial,

uma tômbola tenta vender artigos oferecidos pelos paroquianos

na ânsia da angariação de fundos para a realização das obras da igreja,

que neste momento e com este pároco

começam a tomar forma e a serem realizadas,

na tentativa de recuperar os salões da Cripta,

palco de sempre das varias formas de cultura que despontavam na freguesia

e de intensa actividade cultural aí realizada,

até há bem pouco esquecida.


Sfsousa/olharomar

foto de Julio Lemos

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Outras faces da devoção


Chega a religiosidade terrena,

o palio albergando o padre e a divindade,

as pessoas se baixando, ajoelhando,

quando o discípulo do Senhor passa,

sua devoção demonstrando

numa clara manifestação de fé

e de respeito ancestrais


Um pouco atrás

as figuras representando as forças ditas vivas da freguesia e do concelho,

outras ainda tentando via eleições,

se acomodarem aos lugares públicos

e manter os seus rendimentos e tachos,

algumas definhadas,

mas tentando neste dia mostrar algum alento,

sobretudo os políticos já que as eleições autárquicas se aproximam

e há que se apresentar ao povo neste dia

para se tornarem notados e vivos,

na tentativa de anestesiar a memoria das pessoas,

mesmo que nos últimos anos se tenham sobejamente esquecido delas,

da vila, dos melhoramentos e da qualidade de vida,

e sorriem para o povo que cerca a procissão,

sorriem para um lado e para o outro,

para as pessoas que nas varandas das casas

vão acenando sem os reconhecer,

são sorrisos amarelos,

sem uma ponta de seriedade ou confiança,

sorrisos vazios de verdade e de esperança

e nesta mentira envergonhada

alguns pedroenses vão virando a cabeça e sorrindo

num gesto de desinteresse patente,

outros, saudando-os

como se a importância de estar perto dum politico

e manifestar qualquer tipo de cumplicidade e dedicação,

fosse o alfa e o ómega da sua existência.


A terminar surge a banda de música da terra,

com os acordes e melodia conhecida de todos,

sempre igual, nesta marcha repetida,

mas que sempre nos toca pois é a procissão da vila

e a homenagem ao nosso santo padroeiro

que uma vez por ano desperta

abraçando sua terra e sua gente,

recolhendo suas homenagens e suas dádivas.

A procissão passou e os santos recolheram ao seu refúgio,

cumprindo a sua obrigação de religiosidade e, se retirando,

voltam de novo ao seu sono celestial,

recuperando forças para receber os pedidos de todos os devotos

e poder em descanso eterno, voltar de novo para o ano,

com nova pujança e com nova esperança

que a humanidade dê a mão

e não desperdice sua vida e seu amor.


sfsousa/olharomar

foto de Karina Bertoncini


quarta-feira, 1 de julho de 2009

2009-06-29 noite lírica em S. Pedro da Cova






Hoje a música entrou no meu corpo
e devorou minha pele como fogo incontrolado,

Saí de casa e à suave brisa que corria nos campos
entreguei meus pensamentos
comecei a andar na noite,
a Delfina acompanhando o vento,
em passo apressado
como se a lua de nós se despedisse
e em breve escapasse,
saímos disparados para o imprevisto,
caminhando sem pensar,
roçando esquinas de ruas
há muito perdidas nas nossas memorias,
e vagueamos por caminhos de mineiros,
bairros operários onde ainda hoje se sente nas pedras das ruas
o trabalho duro, o esforço pesado e esgotante,
a força inigualável da vontade deste heróis das minas,
presente nos cheiros das casas e nos labirintos das vielas,
as almas dos mineiros que sempre nos acompanharão
seguem-nos com o olhar
iluminando o caminho e as calçadas
para não nos perdermos
tomando conta de nós
e aconchegando-nos nos abraços da brisa serena
embalam nosso orgulho e nossas memórias
Percorremos grande parte de ruas cujos nomes não sabemos,
num passo apressado,
passando por outras ruas e outras casas que a vida abençoou,
chegamos à nossa igreja,
aberta neste dia de S. Pedro,
padroeiro da nossa freguesia,
a porta disparando raios de musica e cor
brilhando nas asas dos anjos
fugindo dos seus altares,
sempre que a voz da cantora lírica explodia no ar,
esvoaçando de prazer celestial
o coração nos convidava a entrar
…um agrupamento dirigido por um maestro da nossa terra,
uma voz feminina fantástica,
anestesiava nossos sentidos
deixando fluir a musica e o sonho
nas melodias que nos arrepiavam
sempre que emprestava a sua voz às notas
que dos instrumentos saltavam

Foi um acabar de noite inesperado e belo.

Sfsousa/olharomar

sexta-feira, 26 de junho de 2009

LUA....


Lua de riso rasgado
de raios de solidão em fuga,
convertendo desilusão
em fogo de luar libertado
respondes fugindo doutras vidas
e nos ultrapassas
voltando de novo
vestida doutra cor
emergindo nas serras verdes
banhada de tons claros,

sfsousa/olharomar

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Que....



Que todas as manhãs acordem
Com sinais de esperança
ao final da tarde
Metade de mim
é poesia,
a outra metade
verdade

E a mulher que amo
ao longe
Sinta esta tranquilidade
Metade de mim
sendo vida,
a outra metade
é saudade


Sfsousa/olharomar

terça-feira, 16 de junho de 2009

MUNIQUE


Vista de Munique do alto da igreja de S. Pedro – uma visita a reter nesta primeira incursão por terras alemãs. Esta capital bávara, cheia de história e de vida conseguiu desfazer e modificar a minha opinião sobre os alemães e o receio existente à partida desfez-se em surpresa à chegada e foi subindo em admiração conforme os dias iam voando.
Ao visitar a cidade velha, a admiração pelos alemães foi crescendo, as ruas, as casas, os jardins, as flores e os canteiros, tudo arrumado, tudo limpo e nem ponta de lixo no chão. As pessoas reúnem-se em explanadas, põem a conversa em dia, bebem a sua tão apreciada cerveja, assistem a alguns acordes de música que por aqui e ali saltam dos instrumentos, dedilhados com paixão.
Os naturais vestidos com roupas floridas, trajados a rigor como se dia de festa fosse, mostram-nos as suas tradições e no meio do colorido e dos monumentos despertam em nós a alegria da visita e sentimo-nos imersos num ambiente de fantasia.
Ditou a sorte da chegada coincidir com as festas da cidade e assistirmos ao movimento que qualquer festa desperta com a alegria a saltar dos rostos de todos e a vida a crepitar em cada olhar.