segunda-feira, 25 de junho de 2007
meus uivos
sexta-feira, 22 de junho de 2007
meus uivos
terça-feira, 19 de junho de 2007
meus uivos
domingo, 17 de junho de 2007
meus uivos
Oiço ao fundo um uivo cortando o silêncio da noite que nos acolhe em seus braços
será o uivo doutro alguém que vagueia sem destino na noite que não acaba
e em noite não se querendo transformar chama pela sua alma gémea algures perdida noutro lugar
em desfiladeiros inacessíveis os seus gemidos são trazidos pelo vento
e chegam com a força de um raio atingindo todos os meus sentidos -
está perdida como eu é alma errante em busca do amor que não chegou,
com o peito cansado de tanto uivar e à lua pedir o seu amor de volta das trevas da noite.
Olho ao longe e chegam lágrimas abençoadas do céu,
lágrimas que correm sem medo mas não me sinto só
o som do silêncio é o meu companheiro eterno
esse uivo desperta meus sentido e coloca-me em alerta
me consolando mas mostrando a parte visível do meu abismo
Outro uivo sai das profundezas da minha alma mas será que alguém pode ouvi-lo ???
Ninguém.. certamente
sfsousa/olharomar
sexta-feira, 15 de junho de 2007
de todos os sonhos
Ontem tive um dia cansativo...viagem mas lá tinha que ser - encontrei uma cliente espectacular boa cara bom coração - admirei
hoje apetece-me de novo escrever e repor o que já tinha sido escrito e que a minha prima magoada por eu ter retirado deste meu canto de escrita sugeriu que de novo escrevesse o que pela cabeça passa voando e aqui vai... o inicio deste blog datado de Maio 2005:
Aqui me aventuro na tentativa de conseguir realizar a concretização de um blog ao qual todos possam aceder e eu escrever como sempre aquilo que vou sentindo. Começo esta nova experiência pela primeira das minhas tentativas na net:
Dou me sem querer a ouvir zeca afonso e deleito-me com lembranças de tempos idos e das emoções sentidas há anos atrás, das loucuras envolvidas, das mudanças inadiáveis e sinto arrepios de lembranças vividas em tempos já idos.... poemas fabulosos.... mas é tempo de acordar e deixar a realidade entrar e hoje sim hoje relembro uma primeira parte duma das muitas tentativas de poemas feitos, que o não sendo, para mim é sentido e eis que aqui vai:
Venham borboletas
Poisar no teu rosto
Belas e efémeras
Como amor de um dia
Que não chega a ser vida
Nem semente
Mas espera somente
outros em breve se seguirão...
de todos os sonhos1
Venham borboletas
Tocar meu rosto
Mesmo efémeras
São fadas desejadas
Em sonhos esquecidas
Já não andam perdidas
São correntes de amor libertadas