
E eu sem ti aqui me destruo,
Contigo ausente do meu ninho,
Permaneces no desfiladeiro sem fim
E nas trevas implacáveis deste silêncio
Medonho de tão negro e tão vazio,
Revisito teus sons
Que em meu corpo vivem,
Solto meu grito alucinante
De procura em vão
E desfaço o meu olhar
Raiado de sangue
Que na escuridão
Tua alma reflecte
Envolta em seus desejos e pedidos.
Um comentário:
muito bonito... só que um pouco dilacerante
April 09
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