quarta-feira, 2 de abril de 2008

Doce Outono


Viajo por países de ti distantes,
Procuro teus cheiros em vão,
Corro por ai sem destino
E me fascino
Por esse amor que sei que aí está
E em folhas de Outono se desfaz

Que me chega cedo demais
E me aproxima do seu calor de Verão,
Passo a mão pela Primavera dos seus cabelos
E o Inverno apertado se desvanecendo
Breves abertas me deixa,
É Outono
E neste reviver as estações procuram o teu olhar
Que no Outono parou
E mesmo não querendo
Com suas folhas caídas me envolveu
E de leve tocou,
De mansinho,
Devagarinho,
Como uma flor a desabrochar seu véu,
Pulsando seu sangue, esvaindo seu fel
Regando suas pétalas de orvalho
Com néctar de sabor a mel
Em teu perfume transformado

Sfousa (olharomar)

Um comentário:

Kitty disse...


"Peço tua exata incerteza,
teus olhos de grandeza,
frutas que adoçam alma,
teus lábios suculentos,
que abrem meus desejos,
queria poder cultivar,
neste teu imenso olhar,
os sorrisos plantados,
como em teus lábios,
poder ouvir sussurrando,
o quanto que quanto sou,
impecavelmente retórica,
ao teu convívio meteórico,
não te ver e desejar,
é por demais não pecar,
sois o pecado mais doce,
que possa consistentemente,
realizar nesta vida pequena,
que em ti mergulho serena,
acorda então de meu sonho,
que por ti cultivo,
joga-me água fria,
porque não sei,
não querer,
te querer..."

Que a sua quinta-feira seja perfeita...
Beijo...