domingo, 22 de agosto de 2010

Alentejo...sol vermelho


O ar morno corre na noite e na alma
serpenteia entre sobreiros despidos da sua virtude,
nus,
de cintura seca e imagens de sol vermelho

A lua esconde-se no fundo negro
onde brilham estrelas de intensidades distintas,
estrelas com a cabeça desperta
outras no silêncio inatingível da imaginação,
voam para nós
marcham livremente nesse céu infinito
onde nos atrevemos sempre a sonhar
a brisa toca-me morna de lampejos
sobre o meu corpo quente da noite
e a minha boca ainda vazia de beijos,

sfsousa/olharomar

Um comentário:

laranjinha disse...

Olá.
Um sítio de quietude.
Presumo que só se ouviam as cigarras.
(O ar morno corre na noite e na alma
A boca vazia de beijos)
E abraços? rrs
Gosto de abracinhos, e posso parecer lamechas, mas gosto tanto dos abracinhos da minha mãe, são docinhos e sei que são puros.
Continue com a sua poesia, é linda. Tem sentimento.
Boa semaninha.
Beijinho com estima.