Do ventre da terra seca e morta,
abrem-se gretas ressequidas com o suor dos corpos
que aqui largaram seu sabor e sua vida
com violência de espadas dirigem seu grito ao sol,
abrindo brechas e disparando em direcção ao céu,
são braços vazios,
secos de vida na terra que os venceram,
mas na extremidade das mortes,
surgem vidas renascidas
poisos de novas vidas que virão,
sempre,
repetidamente,
procurando nesta lonjura bravia e seca,
o descanso sereno da vida
e o seu eterno acordar
sfsousa/olharomar
Nenhum comentário:
Postar um comentário