quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

ALVORADAS SEM FIM


ALVORADAS SEM FIM

Tocam em mim os sons mágicos 
Das alvoradas sem fim 
Os toques de todos os sinos 
Que deslizam pelos nossos corpos 

Mantidos em segredo
Desesperadamente lutam 
Por um toque arrebatado 
E se perdem em corpos azedos, amargurados 

Não libertam sua musica aí refugiada 
Nas paredes de barro retocada 
E com sentido se despem 
De todos os preconceitos 

A música me enche os ouvidos 
E em tão serena melodia 
A paz me é devolvida 
Neste final de tarde 

Cheira a ramos de flores silvestres 
Libertando toda a sua melancolia

sfsousa

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