Abrigo da
Geira-Gerês – Outubro 2017
À tranquilidade,
às funcionárias,
Ao sentir os
sentidos de volta
Mais uma
vez
Mais um ano
de regresso ao abrigo da Geira
Que sempre
nos abre os braços
E acolhe os
ruídos da cidade em nós guardados
E os remete
ao silêncio da serra
Onde se
misturam com o seu respirar
E nos
libertam.
É aqui
Mais uma
vez
Que a
liberdade e a tranquilidade
Volta de
novo para nos preencher o vazio
E nos dá
forças para de novo voltar
A este local
mágico de acolhimento
No abrigo da
Geira
Mais uma vez
senti a liberdade de pensamento
O aguardar
do achar do dia e das sombras da noite
Tranquilas e
sempre á espreita neste imenso silêncio
O despertar
da manhã
Traz sons e
brilhos que esvaziam o nosso interior
Os primeiros
raios de sol
Beijando as
lágrimas do frio da noite
Espelham nos
campos e na casa
A felicidade
dum novo despertar
Dando inicio
a mais um dia
É calor que
nos chega e nos aproxima da vida
Da terra e
da serra
Dos animais
e da floresta que nos cerca
Verde de
belo, à espera do seu explorar
E de poderem
partilhar suas memorias
Ou seus
segredos com quem a visita e a respeita
Estamos os
4, eu, a Delfina, o Germano e a Luísa,
Imersos
neste néctar que nos dá vida
e nos alenta o coração
O abrigo da
Geira é o nosso refúgio
Uma e outra vez
Da fuga dos
nosso sonhos de cidade,
Das nossas
vidas que se desvanecem correndo
Mas aqui,
neste cantinho
A
tranquilidade e o silêncio é só nosso
Companheiro
de dia
Amante de
noite
E feliz no
despertar
Pena que o
destino nos ofereça uma única noite
E nos
obrigue a pegar nas bagagens
A partir para casa
Passando por
outras vilas
Amantes da
sua vida e riqueza
Percorrendo
aquilo que somos de verdade
Donos de um
país dum coração imenso
Duma caricia
tão grande
Que em qualquer lado nos afaga
E nos
sensibiliza sempre
Mesmo quando
a viagem está em prestes a terminar
sfsousa/olharomar
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