No rio,
a água corre
moinhos velhos
movendo
farinha nova,
vida pobre
trabalho árduo
água correndo
Dois lugares
um só pensamento
vinte cestos
montes de roupa
dez lavadeiras
nem um lamento
mãos embalando
uma voz rouca
Moinho velho
triste e só
na mó
seu leito gemendo
água do rio
farinha em pó
nas casas
familias sofrendo
Tantas voltas
uma cantadeira
uma bacia
para tanta roupa
dez cestos
cinco lavadeiras
mãos chorando
a paga tão pouca
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